sexta-feira, 15 de maio de 2020

RESOLUÇÃO SEE 4310/2020 E ANEXOS EM WORD PARA BAIXAR

RESOLUÇÃO SEE 4310/2020 E ANEXOS EM WORD PARA BAIXAR

Estou disponibilizando a resolução SEE MG 4310/2020  que dispõe sobre as normas para a oferta de Regime Especial de Atividades Não Presenciais, e institui o Regime Especial de Teletrabalho nas Escolas Estaduais da Rede Pública de Educação Básica e de Educação Profissional, em decorrência da pandemia Coronavírus (COVID-19), para cumprimento da carga horária mínima exigida.

Para baixar a RESOLUÇÃO COMPLETA clique aqui: 

Para baixar o ANEXO I - REGISTRO DAS ATIVIDADES DO PLANO DE ESTUDOS TUTORADO (PET) E CUMPRIMENTO DA CARGA HORÁRIA, clique aqui:


Para baixar o ANEXO II - PLANO DE ESCALONAMENTO/RODÍZIO DE SERV IDORES, EM REGIME PRESENCIAL NA UNIDADE ESCOLAR, A SER APROVADO PELA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO - RESOLUÇÃO 4310/2020, clique aqui:

Para baixar o ANEXO III - MAPEAMENTO DE VIABILIDADES E PRIORIDADES DA UNIDADE ESCOLAR - REGIME ESPECIAL DE TELETRABALHO - RESOLUÇÃO 4310/2020, clique aqui:

Para baixar o ANEXO IV - PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL - RESOLUÇÃO 4310/2020, clique:


Para baixar o ANEXO V - RELATÓRIO DE ATIVIDADES - RESOLUÇÃO 4310/2020, clique aqui:

Para baixar o ANEXO VI - CONTROLE INTERNO DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS TUTORADO (PET) - RESOLUÇÃO 4310/2020 SEE MG

APRESENTAÇÃO POWER POINT - TELETRABALHO MG

APRESENTAÇÃO POWER POINT - TELETRABALHO MG

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terça-feira, 12 de maio de 2020

SEE MG: TELETRABALHO COMEÇA DIA 13/05/2020

SEE MG: TELEBRALHO COMEÇA DIA 13/05/2020

 Memorando-Circular nº 42/2020/SEE/SG - GABINETE 

Ao(À)s Sr(a)s.: 

Belo Horizonte, 12 de maio de 2020. 

Prezados  Superintendentes  Regionais  de  Ensino,  Gestores  Escolares, Professores,  Especialistas,  demais  servidores  e  membros  da comunidade escolar, 

É  com  satisfação  que  fomos  autorizados  a  iniciarmos  o  Regime  Especial  de  Atividades  Não  Presenciais  (REANP)  a  partir  do  dia  13 de  maio  de  2020,  quarta-feira,  com  os  servidores  das  unidades  escolares  e  Inspeção  Escolar.  

No  dia  18  de  maio  de  2020, segunda-feira, teremos a grata satisfação de iniciarmos com os nossos estudantes.

Estamos  certos  de  que,  neste  momento,  é  preciso  dar  aos  estudantes  a  possibilidade  da  continuidade  do  processo  de desenvolvimento cognitivo e proporcionar a retomada de algumas a vidades educacionais, mesmo que fora do convívio escolar. Sendo  assim,  nossas  ações  foram  pensadas  na  perspecva  de  que  o  estudante  é  o  centro  do  processo  e,  por  isso,  consideramos também  as  caracterís cas  econômicas,  sociais,  geográficas  e  sicas  para  proporcionar  que  ele  acesse  o  Regime  Especial  de Atividades  Não  Presenciais  (REANP),  contribuindo  para  que  a  educação  chegue  em  cada  domicílio  do  estado  e  não  haja ampliação das desigualdades educacionais. 

Para  o  melhor  acesso  dos  nossos  estudantes,  as  escolas,  os  professores  e  os  demais  servidores  deverão  utilizar-se  dos  diferentes recursos  oferecidos  pelas  Tecnologias  de  Informação  e  Comunicação  (TICs).  

Em  casos  excepcionais,  ou  seja,  nas  situações  em  que os  estudantes  não  possuam  nenhuma  possibilidade  de  ulização  do  Plano  de  Estudos  Tutorado  (PET)  por  meio  virtual,  o  Gestor Escolar  deverá  providenciar  a  impressão  dos  materiais,  assegurando  sua  distribuição  e  entrega.  

A  seleção  desses  recursos  deve partir  da  análise  da  necessidade  e  acessibilidade  de  cada  estudante. Para  tanto,  a  Secretaria  de  Estado  de  Educação  de  Minas Gerais  organizou  frentes  de  ações  educacionais  baseadas  no  PET.  

Para  a  operacionalização  dessas  ações,  os  professores  e  demais servidores  deverão  seguir  o  Documento  Orientador  Para  o  Regime  Especial  de  A vidades  Não  Presenciais,  anexo  a  essa comunicação (14248491), e também disponível no  hotsite  www.estudeemcasa.educacao.mg.gov.br .

Além  desse  documento,  será  disponibilizado  o  Guia  Prático,  também  anexo  a  essa  comunicação  (14249391),  que  tem  como finalidade orientar a comunidade escolar quanto à ulização das ferramentas do REANP. 

O  PET  abarca  um  conjunto  de  atividades  semanais  que  contempla  as  habilidades  e  objetos  de  aprendizagem  de  cada  ano  de escolaridade  e  de  cada  componente  curricular,  respeitando  a  carga  horária  mensal  ofertada  ao  estudante.  O  material  foi construído  de  acordo  com  o  Currículo  Referência  de  Minas  Gerais  (CRMG),  ins tuído  ao  sistema  estadual  de  ensino  pela Resolução  CEE  470/2019.  

Por  meio  do  Memorando  Circular  no  01/2020/SEE/SB,  em  31  de  janeiro  deste  ano,  a  Secretaria  de Estado  de  Educação  de  Minas  Gerais  distribuiu  às  escolas  da  rede  estadual  orientação  sobre  a  organização  das  habilidades  e  dos conteúdos  programá cos  a  serem  trabalhados  pelos  professores  mensalmente.  

É  de  extrema  importância  que  as  ações pedagógicas  previstas  no  PET  sejam  trabalhadas  uma  vez  que,  no  retorno  às  a vidades  presenciais,  a  avaliação  diagnós ca  a  ser aplicada  aos  estudantes  considerará  as  habilidades  e  objetos  de  aprendizagem  abordados  no  material.  O  objetivo  será  detectar as  habilidades  não  desenvolvidas  pelos  estudantes  durante  o  período  de  a vidades  não  presenciais  para  assim  planejar  a retomada dos conteúdos e a necessidade de reforço escolar. 

As  redes  municipais,  respeitada  sua  autonomia,  poderão  ulizar  os  PET  disponibilizados  e  adequá-los  à  sua  realidade,  caso necessário. Para  que  o  docente  tenha  acesso  aos  PET,  é  necessário  visitar  o  hotsite  www.estudeemcasa.educacao.mg.gov.br  e  escolher  o material relacionado aos anos de escolaridade e modalidades de ensino que ele leciona. 

Outra  ferramenta  a  ser  disponibilizada  é  o  programa  de  TV  Se  Liga  na  Educação,  com  transmissão  diária  na  Rede  Minas  de segunda  a  sexta-feira,  de  7h30  às  12h30,  para  complementação  das  aulas,  sendo  que  a  úlma  hora  diária  será  televisionada  ao vivo,  para  sanar  as  dúvidas  dos  nossos  estudantes.  

Em  cada  dia  da  semana  será  trabalhada  uma  área  de  conhecimento:  segunda-feira  -  Linguagens;  
terça-feira  -  Ciências  Humanas;  
quarta-feira  -  Matemática;  
quinta-feira  -  Ciências  da  Natureza; 
sexta-feira  - Conteúdos  do  Enem.  

As  aulas  também  estarão  disponíveis  no  hotsite  www.estudeemcasa.educacao.mg.gov.br  e  no  aplicativo Conexão Escola. 

O  aplicativo  para  celular  Conexão  Escola  será  mais  uma  forma  de  acesso  ao  PET  e  às  aulas  da  Rede  Minas,  assim  como  aos  slides apresentados  nas  tele  aulas,  que  também  poderão  servir  como  material  de  apoio.  

Está  previsto  para  breve  uma  funcionalidade em  que  o  professor  poderá  conversar  com  seus  estudantes  por  chat,  mantendo  assim  a  interação,  enviando  recomendações, sanando dúvidas, entre outras ações. 

O aplicativo poderá ser baixado na  Google Play Store.  Para  os  usuários  IOS,  em  breve  estará disponível  na  Apple  Store.  

O  Conexão  Escola  não  consome  pacote  de  dados  e  depois  de  baixar  o  aplicativo,  a  navegação  será gratuita. 

As informações detalhadas sobre como acessar e navegar estão disponíveis no Guia Prático anexo (14249625). 

Os  professores  deverão  se  apropriar  do  PET  e  analisar  quais  atividades  complementares  serão  necessárias  para  o  melhor aproveitamento  do  material  e  aprendizagem  dos  estudantes.  

Em  posse  do  PET,  o  professor  deverá  estudá-lo,  planejar  as atividades  complementares  que  desenvolverá,  conversar  com  o  especialista  de  sua  escola,  na  perspecva  do  planejamento  para acompanhar  os  estudantes  e  empreender  comunicação  com  eles  a  fim  de  sanar  as  dúvidas  sobre  como  ulizar  o  material durante o período de realização de a vidades remotas. 

É importante, ainda, que o professor assista às aulas veiculadas pela Rede Minas e disponibilizadas no aplica vo e no  site.  Assim,  cada  professor  poderá  indicar  aquelas  mais  adequadas  conforme  o  ano  de escolaridade,  nível  e  modalidade  de  ensino  dos  estudantes,  esclarecer  as  dúvidas  relacionadas  aos  conteúdos  trabalhados,  e sugerir  materiais  complementares  para  desenvolvimento  dos  temas.  

Os  professores  deverão  fazer  a  correção  das  atividades  do PET  e,  considerando  esse  conjunto  de  recursos  disponíveis  e  as  especificidades  de  suas  turmas,  estabelecer  as  estratégias  mais adequadas  para  apoiar  os  estudantes  no  processo  de  aprendizagem.  

Manter  o  contato  estreito  com  outros  professores  e  dividir as experiências desse momento ajuda na construção de novos materiais e na disseminação de boas prá cas. Dúvidas,  sugestões  e  outros  encaminhamentos  relacionados  ao  PET  deverão  ser  enviados  para  o  e-mail escoladeformacao@educacao.mg.gov.br. 

Conforme  decisão  liminar  proferida  no  dia  17  de  março  de  2020  na  Ação  nº  1.0000.20.028599-7/000  a  qual  deferiu  o  pedido  de tutela  de  urgência  do  Estado  de  Minas  Gerais,  fica  determinado  que  70%  (setenta  por  cento)  dos  servidores  da  Rede  Pública Estadual  de  Educação  retornem  ao  trabalho,  garantindo  100%  (cem  por  cento)  da  carga  horária  nas  escolas  a  todos  os estudantes  da  rede  estadual,  em  todos  os  turnos,  sendo  que,  no  que  concerne  aos  profissionais  necessários  ao  atendimento  do 3º  ano  do  Ensino  Médio  e  dos  1º,  2º  e  3º  anos  do  Ensino  Fundamental,  o  retorno  deve  se  dar  com  100%  (cem  por  cento)  dos profissionais necessários para cumprimento da carga horária. 

Certos  de  que  o  esforço  cole vo  de  toda  a  nossa  rede  de  ensino  permirá  aos  nossos  estudantes  a  proximidade,  ainda  que virtual,  com  o  ambiente  de  aprendizagem  reforçamos  nossos  votos  de  bom  trabalho  e  colocamo-nos  à  disposição  para  juntos alcançarmos bons resultados neste período excepcional de a vidade escolar remota.

Minas Gerais: não cola a desculpa da gestão anterior, governador!

Minas Gerais: não cola a desculpa da gestão anterior, governador!
Sem projeto de Estado e sem influência federativa, Romeu Zema continua com foco no retrovisor
Na eleição para governador do Estado de Minas Gerais o povo mineiro escolheu majoritariamente Romeu Zema, do Partido Novo, para encabeçar o executivo estadual.

Na democracia é assim mesmo, a disputa na urna revela a vontade soberana da população.

Este texto pretende desfazer a falácia do governador que a culpa para todos os problemas se resume na gestão anterior. Frase que já virou piada até mesmo entre membros do governo e da Assembleia Estadual.

A verdade é que Zema não tem um projeto de Estado. Sua visão se resume, segundo ele mesmo, em apagar incêndios e, sempre que pode, culpa o funcionalismo.

Essa é a versão mais fácil para quem até hoje não tem um projeto de Estado. É a versão mais fácil para quem quer manter o Estado de Minas Gerais, que sempre teve lideranças ativas no cenário político brasileiro, na sombra do poder central. 

Há muito não se via um governador tão sem personalidade e sem iniciativa de protagonismo no Estado.

Hoje, ainda que estejamos numa situação caótica, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do nada 'Novo', se resume em culpar a gestão anterior. Ele não sabia da situação caótica do Estado?

Segundo ele nem salário ele receberia, muitos menos não haveria vantagens aos seus secretários que só receberiam após todo funcionalismo. Hoje a desculpa é : a legislação não permite. 

Tem secretário que participa de vários conselhos de empresas mineiras e com isso tem um bom jeton no salário.

Tudo como antes: salário do funcionalismo continua parcelado. Sem data certa. Uma parte nem o décimo terceiro recebeu.

O nióbio, uma das grandes riquezas de Minas, mesmo.oferecido a preço de bananas não acha compradores. 

A pandemia COVID 19 se alastra em MG com a baixa testagem e Minas sequer divulga quantos testes foram feitos.

A educação remota, uma vergonha. O material é fraco, o da educação especial, que deveria ser na perspectiva da educação inclusiva, não inclui. Sequer tem descrição ou intérprete de Libras. A EJA, foi esquecida, não deve ser prioridade educação noturna e de trabalhadores. O material do Ensino Médio regular está longe de atender as demandas programáticas do Enem ou dos vestibulares das universidades públicas. 

Lamentável a situação.

Mas voltemos a história da crise mineira.

Em janeiro de 1999 o governador Itamar Franco denunciava o seu antecessor, Eduardo Azeredo, PSDB, da seguinte forma:

O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (PMDB), pediu ontem ao STF (Supremo Tribunal Federal) que rejeite o pedido apresentado pela União para suspender liminar concedida pela Justiça mineira que impediu saques federais nas contas das receitas próprias do Estado.
Contestação apresentada por Itamar diz que a União não tem competência para pedir no STF a suspensão de medidas adotadas por tribunais estaduais e insinua que o governo federal foi complacente com seu antecessor, Eduardo Azeredo (PSDB).

A contestação afirma que nenhuma sanção foi imposta a Azeredo por ter deixado de pagar as dívidas do Estado entre março a novembro de 98, segundo relatório do Tribunal de Contas de Minas.
No relatório consta que "ocorreu uma única amortização, que foi efetuada em 30 de dezembro de 98, no contrato relativo ao refinanciamento da dívida mobiliária, enquanto deveriam, conforme contratos assinados, ter ocorrido pagamentos desde março de 98".

O advogado-geral da União, Geraldo Quintão, alegou "risco de grave lesão à economia pública" ao pedir ao STF a suspensão da liminar, dada pelo desembargador Aluízio Quintão. Eles são irmãos.

Pelos cálculos de Itamar, a dívida do Estado com a União saltou quase 100% nos últimos quatro anos, passando de R$ 9,3 bilhões em 94 para R$ 18,5 bilhões em 98. (26/01/1999).

Nessa época, Governador Romeu Zema, os servidores de Minas Gerais já tinham problemas com pagamento, com recomposição e reajuste salarial. Já se fazia greve, aliás, desde 1979.

Saindo do governo Itamar começam os longos anos da dupla Aécio/Anastasia. Aécio foi presidente da Câmara Federal na gestão FHC e chegou ao governo de Minas como chegou o Zema: promessa de salvação. A história real, nós já sabemos.

Para entender:

Itamar credita a crise de Minas ao governo federal, já que o pagamento da dívida com a União (R$ 28 bilhões no total) consome 13,5% do Orçamento anual do Estado. 

A dívida com fornecedores é de cerca de R$ 5 bilhões, e mais 73% do Orçamento está comprometido com o pagamento de servidores.

Com pouco dinheiro para investimentos e muitas dívidas, a questão financeira une Itamar e o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB), que se empenha para que o governo ajude o Estado.

Aécio já declarou que, da forma como está, a "governabilidade" corre riscos. Conseguiu que FHC e o ministro Pedro Malan (Fazenda) ajudassem o Estado, abrindo negociações acerca de créditos cobrados pelo Estado, que podem chegar a R$ 1,5 bilhão. Aécio teme assumir o governo em meio a um caos financeiro que torne sua eventual gestão inviável.

Ou seja, Aécio já assumia o governo jogando a culpa na gestão anterior e poupava de críticas a gestão federal tucana.

A crise no governo Aécio foi tamanha que em 2004 até a polícia militar, corpo de bombeiros, polícia civil e professores entraram em greve em 2004.

Na época do Aécio/Anastasia todo mundo queria morar nas propagandas do governo. Ali, nas propagandas, Minas Gerais, estava perfeita.

A dívida do estado, que saltou de R$ 32,9 bilhões, em 2002, para R$ 79,7 bilhões, em 2013, indicador inequívoco de um estado com contas desequilibradas, foi omitida do público durante toda a gestão do PSDB, desde 2003, e escondida por meio de um truque contábil.

Se dependessem do governo do estado, saúde e educação, provavelmente estariam em situação precária, pois o mesmo, adepto da “contabilidade criativa”, sempre destinou para o seu financiamento percentuais menores que os estabelecidos pela Constituição.

Tanto isso é verdade que este teve de firmar, em 02/05/2012, com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), com o qual se comprometeu a atingir, gradualmente, até 2014, os percentuais de recursos previstos constitucionalmente para as áreas da saúde e da educação, que, naquele ano, deveriam atingir 9,68% e 22,81%, respectivamente.

Em 2013, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas, por exemplo, era o pior da região Sudeste e o 2º Estado mais endividado do Brasil.

Em 2015, Fernando Pimentel assumiu como governador com a proposta de investir em Fóruns Regionais para promover um melhor diálogo entre Estado e cidadãos. No entanto, o endividamento público ao final de 2016 já se enquadrava em níveis alarmantes, ultrapassando alguns limites legais, conforme mostram os RGFs publicados no período.
O primeiro limite, introduzido pela Resolução no 43/2001 do Senado Federal, estabeleceu em 200% o percentual permitido das Despesas Correntes Liquidas  (DLC) em relação à Receita Cortente Liquida (RCL). 

A Resolução no 20/2001 do Senado Federal estabeleceu um limite contingencial para que os entes não sofressem de imediato as restrições previstas na legislação. Ela previu que o excesso da DCL apurado deveria ser reduzido em 15 anos, contados a partir de 
2002, à proporção de um quinze avos a cada exercício financeiro (Senado Federal, 2001). 

No caso de Minas Gerais, essa proporção foi 2,30% da DCL. Assim, o Estado esteve desenquadrado do limite por um período, mas se preservou das penalidades pela redução permitida.

O Gráfico mostra o comportamento desse percentual ao longo dos anos. O estado conseguiu adequar-se aos limites em relação à DCL entre 2005 e 2006, o que permitiu seu retorno para o mercado de crédito. Em 2016, no entanto, Minas Gerais excede o limite, com o percentual de 203,09% da RCL, o que indicou a necessidade de ajustes financeiros 
e orçamentários. Em 2017, o Estado retornou ao limite permitido.
Corroborando com isso a Firjan publicou os gastos de pessoal e mostram como o governo Pimentel recebeo estado e como foram gastos de pessoal em seu primeiro ano.
O acordo assinado entre o governo de Minas Gerais, de Fernando Pimentel, em 15 se Maio de 2015, marcou o início de uma tentativa de se pagar, pela primeira vez o piso salarial nacional da educação. 

Aécio/Anastasia criaram como remuneração o subsídio, que acabou com todas as vantagens do pessoal da educação. Reajuste, nem pensar. Comer na escola, proibido. Enfim, esses anos foram de muita luta e foi com luta que se conseguiu o Piso para todas as carreiras da educação.

De 2015 a 2018 foram várias greves de trabalhadores em educação das escolas, das SREs e do Órgão Central. Todas elas com a mesma pauta salarial: pagamento do piso salarial; pagamento de 13° salário; pagamento de férias prêmio.

Mas foi na greve de 2018 que se conquistou na Constituição do Estado a lei do piso. 

Pela Emenda 49/2018, os valores do vencimento das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do Poder Executivo, de que trata a Lei nº 15.293, de 2004, serão reajustados na mesma periodicidade e em decorrência de atualizações do valor do piso salarial profissional nacional dos profissionais do magistério público da educação básica de que trata a Lei Federal nº 11.738, de 2008.
Todos os servidores foram beneficiados.

Os diretores de escolas conquistaram avanços nas negociações. Eles tiveram reajuste de 10,25% na tabela remuneratória e um aumento de 30% para 50% da parcela da remuneração do cargo de diretor. Para o servidor que ocupante cargo efetivo, com carga horária de 24 horas semanais, foi garantida opção de receber o dobro da remuneração mais 50% do valor pago pelo posto de diretor escolar.

Enfim, todos os atrasos de salário, todos os acordos não cumpridos foram cobrados pelos trabalhadores em educação e pelo Sind-UTE em paralisações e greves.

O governo Zema herdou um estado deficitário, como todos seus antecessores. Com a diferença de que várias ações ajuizadas, algumas desse 1998, só foram vencidas agora e se tornaram caixa para o Estado. Segundo a AMM o déficit é mais de 11 bilhões. Nada diferente do que como seus antecessores receberam o Estado.

O mais grave é que, neste contexto, não houve, sob a gestão Zema, nenhuma medida capaz de ao menos criar expectativas de recuperação econômica. Em meio à forte dependência de setores como a extração mineral e a construção civil – ambos afundados em crises sem precedentes há pelo menos dois anos –, não se vê luz no fim do túnel.

O governador Zema também contabiliza ações que contribuíram para desgastar ainda mais sua gestão. Na área da educação, foram inicialmente extintas 81 mil vagas de ensino integral no estado. Dias depois, pressionado, o governador foi obrigado a recuar, remontando o programa de forma parcial, em troca da aprovação do projeto de reforma administrativa na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Mesmo assim, mais de 30 mil alunos permanecem sem acesso à carga horária integral.

Em seguida, contrariando sua pregação durante a campanha eleitoral, o governador autorizou a participação dos seus secretários em conselhos de administração de empresas estatais como forma de aumentar os seus salários, com os chamados “jetons”.

Em 28 de fevereiro de 2019, jornais e sites de Minas Gerais davam ênfase na seguinte informação:

O presidente da Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda (MDB) – que também é prefeito de Moema –, foi mais duro nas críticas. “Está quebrando as cidades. Ele (Zema) confiscou R$ 1 bilhão dos municípios. O Pimentel gastou dois anos para juntar R$ 6 bilhões (referentes a IPVA e ICMS). O governo novo está fazendo as mesmas práticas do velho, então não tem nada de novo. Continua pegando o nosso dinheiro e num volume muito maior do que no governo passado”, disparou.

Mesmo assim, após 1 ano de idas e vindas e de aproximação com a turma do Aécio/Anastasia, Zema mandou para a Assembleia uma proposta de orçamento deficitário.

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na Reunião Extraordinária de 18/12/2019, o Projeto de Lei (PL) 1.167/19, do governador, que contém o Orçamento do Estado para 2020. O déficit previsto é de R$ 13,29 bilhões, valor R$ 2 bilhões superior ao estimado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que embasou a elaboração do orçamento.

Sem muita criatividade e sem muita garantia de seus aliados, Zema recorre sempre ao Seu Jair, que nem liga para as questões mineiras. E sem caminho definido gasta energia contra a gestão anterior e contra o funcionalismo.

A alternativa básica neoliberal de Zema é vender sem saber o porquê e pra quê. 

O reajuste para a PM ainda compromete Minas de receber auxílio federal e o seu Mito nem liga pra isso.

A cada dia Zema se afoga na falta de habilidade política por causa da sua arrogância, disfarçada de simplicidade.

Mais dois anos e meio e na cabeça dele a culpa da péssima gestão será sempre terceirizada.

Referências para leitura: