sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Luta pelo PSPN ganha novos contornos
Luta pelo PSPN ganha novos contornos |
Em âmbito do Congresso Nacional, a CNTE começa a debater as formas de intervenção no PLC 321/09, o qual visa alterar o índice de reajuste do Piso, com possibilidade de definir, na lei, o valor a ser aplicado no ano de 2010. A proposta discutida com o MEC e o relator Cristovam Buarque consiste em superar as inúmeras interpretações suscitadas pela decisão da cautelar no STF, que tem servido de subterfúgio aos gestores para não aplicar corretamente a Lei 11.738. Ainda sobre esse assunto, a CNTE solicitou audiência com o Presidente Lula, com a finalidade de garantir o apoio do governo em duas situações: (1) na definição de um valor e de uma forma de reajuste para o Piso coerente com a Lei 11.738, ou seja, que não imponha prejuízos aos trabalhadores; e (2) na garantia de votação do projeto em regime de urgência, tanto no Senado - onde se encontra atualmente - como na Câmara dos Deputados, próximo destino da proposta. Durante a 1ª Conferência Nacional de Educação, a CNTE reunirá sua base para debater as estratégias de luta pelo PSPN, em especial as intervenções no STF e no PLC 321/09. Também será feita ampla campanha pelo imediato cumprimento da Lei 11.738, junto aos gestores e demais participantes do evento |
quarta-feira, 24 de março de 2010
AGORA É GREVE!
AGORA É GREVE!
O anúncio do governador em reajustar os salários dos/as educadores/as em Minas Gerais em 10% é um grande deboche. Aécio Neves mostra seu desrespeito para com os/as servidores/as, se negando a cumprir a Lei do Piso Salarial.
Ele nega o direito dos trabalhadores de viverem com qualidade quando não paga o salário que é de direito dos/as trabalhadores/as.
O piso inicial que reivindicamos é de R$ 1312,85 para a jornada de 24H.
Aécio Neves se nega a cumprir a lei federal que considera todos os trabalhadores/as como educadores, sendo injusto com os/as auxiliares de secretaria e com os auxiliares/as de serviço.
Por isso companheiros/as vamos a luta, vamos a greve.
Dia 08 de Abril, começa a nossa greve por tempo indeterminado.
terça-feira, 23 de março de 2010
PGR considera Lei do Piso constitucional
Parecer da Procuradoria Geral da República (PGR) considera improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.167) ajuizada pelos governadores do Paraná, Roberto Requião; do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius; de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira; do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli; e do Ceará, Cid Gomes, e destaca que a Lei do Piso é constitucional. Diante da decisão, o processo foi devolvido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o relator da ADI, ministro Joaquim Barbosa se pronuncie.
Na opinião do presidente da CNTE, Roberto Leão, a decisão da Procuradoria Geral da República atende à reivindicação da escola pública brasileira. “A PGR está de parabéns por ter compreendido como é importante a existência de uma legislação, como a Lei nº 11.738/2008, que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores com formação de nível médio”, destaca.
A ADI 4.167
Aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Lula em 2008, a Lei do Piso ainda não é cumprida por todos estados e municípios do País. E tudo começou com a ação dos cinco governadores que consideraram a lei inconstitucional e recorreram à Justiça alegando falta de verba para pagar o piso.
Para os governadores, a Lei 11.738 criou “regras desproporcionais” ao vincular o Piso ao vencimento básico de carreira e ao conceder limite máximo de dois terços para a jornada do professor em sala de aula.
A medida cautelar contida na ADI dos cinco governadores foi concedida parcialmente. O Supremo Tribunal Federal considerou a Lei do Piso constitucional, porém limitou sua abrangência até o julgamento do mérito da ação. Como até hoje o STF não decidiu o mérito da questão, muitos gestores públicos se apóiam nessa indecisão.
Razões políticas
Segundo Roberto Leão, “o piso é descumprido por razões políticas, não financeiras, uma vez que o Ministério da Educação tem recursos para socorrer governadores e prefeitos que alegarem não ter recursos para pagar o PSPN", acrescenta.
Leão espera que, agora com o parecer favorável da Procuradoria Geral da República, o Supremo tenha argumentos para opinar a respeito. O relator, ministro Joaquim Barbosa já se pronunciou pela constitucionalidade do piso, mas foi voto vencido.
(Fonte: CNTE - 22/03/10)
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