sexta-feira, 13 de março de 2020

Campanha Vacina Gripe 2020: Idosos serão os primeiros a receber vacina contra gripe

Campanha Vacina Gripe 2020: Idosos serão os primeiros a receber vacina contra gripe

A partir de 16 de abril: É a vez dos professores e profissionais de segurança e salvamento

Na primeira fase da campanha, com início em 23 de março, também entram trabalhadores de saúde, que estão na linha de frente do atendimento à população. O Dia D será em 9 de maio


O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Primeiro, serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população. A decisão da pasta é mais uma medida de proteção a esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito. Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precise fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começa no dia 23 de março, em todo o Brasil.

A priorização dos idosos nessa primeira etapa, mesmo diante da não eficácia da vacina de Influenza contra o coronavírus, é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid 19. Além disso, a pasta considera os estudos e dados que apontam que casos mais graves de infecção por coronavírus têm sido registrados em pessoas acima de 60 anos.

Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos.

A partir de 9 de maio, Dia D de vacinação, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.

Calendário da campanha

A partir de 23 de março: Idosos com mais de 60 anos ou trabalhadores de saúde podem tomar a vacina;

A partir de 16 de abril: É a vez dos professores e profissionais de segurança e salvamento;

A partir de 9 de maio: crianças de 6 meses a menores de 6 anos, doentes crônicos, pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós parto, população indígena e portadores de condições especiais;

Dia D de vacinação: 9 de maio


quinta-feira, 12 de março de 2020

6º SIMULADO - CERTIFICAÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLAS ESTADUAIS DE MG

6º SIMULADO - CERTIFICAÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLAS ESTADUAIS DE MG

A CERTIFICAÇÃO FOI ADIADA POR TEMPO INDETERMINADO.
BOM ESTUDO!

Caros colegas compartilho mais um simulado com vocês.
Este possui apenas 10 questões.
Bom estudo.


De grande novidade a ruína: a saga de Zema.

De grande novidade a ruína: a saga de Zema.

Com forte apelo na antipolítica mas filiado ao Partido Novo, a população mineira exercendo seu direito de voto comprou a proposta de um governo que era contra tudo que fosse público e favorável a uma gestão empresarial tida como moderna.

Mas na vida pública e na administração pública as regras são muito claras e quem está no serviço público e quem acompanha a política em Minas Gerais sabe que as lideranças mineiras sempre ocuparam lugar de destaque na política nacional e fizeram o estado ter um peso na vida política do país.

Zema negou a trajetória mineira. Se tornou subserviente ao governo federal e não jogou o peso do Estado para cobrar as perdas da Lei Kandir.

Zema a aliou aos antigos aliados de Aécio. Desdenhou a oposição e subjulgou a força do funcionalismo público.

Zema também desdenhou a permanente queda das Commodities preferiu entrar na saga neoliberal para vender a baixo preço empresas como a Cemig e a Copasa (que são lucrativas).

Na aventura de resolver os problemas do Estado, que não começaram com o PT de Pimentel, mas com os acordos feitos entre Azeredo e FHC e com as perdas da Lei Kandir, propôs vender os lucros futuros no nióbio, que também não se concretizou.

Então, se me perguntam "o que faltou ao governo Zema"? Eu respondo: humildade, gerência, conhecimento da máquina pública e falta de habilidade política, típica dos políticos mineiros.

Seu projeto de Reforma da Previdência defende publicamente o aumento da alíquota previdenciária. Não permitiremos mais este saque aos trabalhadores em educação. O RRF, por sua vez, significa o congelamento de salários e carreiras, a privatização total de estatais e serviços, inclusive, saúde e educação, e a não realização de concursos, tudo isso, por seis anos. Enquanto isso, a dívida de Minas Gerais permanecerá crescendo em função dos juros que não serão congelados,  o que significa que ao f im  deste  período  teremos  uma  situação  fiscal  muito  pior.  

O governo Zema  terá passado, mas  nós,  servidores  públicos, continuaremos aqui.

Hoje o governo Zema sangra e será ruim para todos os mineiros.

Perda de direção.

O deputado federal Bilac Pinto (DEM), que ocupava o cargo de Secretário de Governo na gestão de Romeu Zema (Novo), anunciou sua saída ao posto na noite desta quarta-feira (11), pouco tempo após o anúncio oficial do Governo de Minas, que decidiu sancionar parcialmente o projeto de lei que trata da recomposição salarial para as Forças de Segurança Pública.

Bilac é um dos nomes que, juntamente com Zema, se esforçou nas negociações de reajustes. Em nota, o parlamentar afirmou que, mesmo compreendendo as razões de Zema, tornou-se insustentável continuar a conduzir as negociações com o parlamento estadual após a decisão do governo.

Perda de apoio interno

O vice-governador Paulo Brant anunciou na noite desta quarta-feira (11) que está deixando o partido Novo. Segundo Brant, o Novo tem escolhido manter-se à margem das coalizões, "deixando em segundo plano as exigências da responsabilidade política que priorizam a governabilidade".

Recentemente, o projeto do governador Romeu Zema para reajuste dos servidores da Segurança Pública foi questionado pelo próprio Novo no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o partido pediu a suspensão de reajustes ao funcionalismo em estados e municípios com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Crise com a Assembleia

Nos bastidores, a leitura dos deputados é que o Partido Novo está "se fechando em si". Os aliados de Zema também não gostaram de ver o chefe do Executivo estadual voltando atrás numa decisão tomada pelo próprio governo no que diz respeito ao reajuste da segurança pública. Nesta quarta-feira (11), Zema anunciou que iria vetar a recomposição para os anos de 2021 e 2022, que já havia sido acordada com a categoria.

Outro ponto que causou indignação entre os parlamentares, segundo informações de bastidores, foi o fato de as mudanças não terem sequer sido comunicadas à base de Zema na ALMG. Muitos deputados estão sabendo dos fatos pela imprensa. O sentimento, segundo relatos, é de que o governo de Zema está construindo muros entre seus próprios aliados e, com isso, caminhando para perder totalmente a governabilidade. 

Um dos sinais de insatisfação pôde ser visto na tarde desta quarta-feira. O líder do bloco de governo na ALMG, Gustavo Valadares, afirmou que o dia 11 de março seria "o início do fim". "11 de Março de 2020! Guardem esse dia! O início do fim... as oportunidades apareceram e ele não soube aproveitar. Ao invés de escancarar a porta a possíveis novos aliados ele está acabando de fechar a pequena fresta...será bem difícil ficar", disparou o parlamentar, sem dar mais detalhes.

Por meio de nota, Gustavo Valadares afirmou que o bloco governista marcou uma reunião para o início da próxima semana - provavelmente na terça-feira (17) - "para tratarmos, com o mesmo senso de realidade  e de compromisso, do caminho que iremos tomar em relação ao Bloco de Governo. Minas e os mineiros estão e sempre estarão em primeiro lugar", diz o comunicado

Problemas do governo Zema

⛔ Ausência de diálogo com os servidores públicos: falta de diálogo do governador não propicia uma negociação, de fato, e só aprofunda o sucateamento da educação pública.

⛔ Cargos comissionados da Secretaria de Saúde simplesmente abandoram os cargos por falta de uma política do governo Zema para o setor.

⛔ Sistema de matrícula online que não funciona.

⛔ Os atrasos e parcelamento dos salários da maioria do funcionalismo ainda continuam.

⛔ Descumprimento da lei estadual e da lei federal que trata do Piso Salarial do Magistério.

⛔ Descumprimento da promessa de mil novas nomeações para concurso vigente.

⛔ Problemas no processo de designação. Demora na liberação das vagas e mal funcionamento do SIMADE.

⛔ Falta de transparência no processo de remoção e de mudança de lotação.

⛔ Sempre que questionada a respeito do pagamento de férias-prêmio, a SEE/MG afirma que uma decisão precisa ser tomada em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), e não tem previsão sobre a quitação completa com as trabalhadores/as em educação.

⛔ Redução das turmas de EJA, de Tempo Integral e da Educação Profissional.


Com tudo isso, não tinha como dar certo.




quarta-feira, 11 de março de 2020

Governador deverá sancionar reajuste apenas para segurança

Governador deverá sancionar reajuste apenas para segurança

Secretário diz que acordo com militares está mantido, mas que extensão a outras categorias provavelmente será vetada.

O secretário de Estado de Governo, Bilac Pinto, afirmou que o governador Romeu Zema está usando o prazo a que tem direito, até o dia 17 de março, para reavaliar o Projeto de Lei 1.451/20, antes de sancioná-lo. Mas, por enquanto, o acordo feito com os servidores da segurança estaria mantido. Bilac Pinto esteve, na manhã desta terça-feira (10/3/20), em audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião.

A proposição, de autoria do próprio governador, recompõe as perdas inflacionárias dos salários dos servidores da segurança pública em 41%, escalonados até dezembro de 2022, e foi aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no último dia 19 de fevereiro, após sofrer algumas alterações.

Veto - Segundo o secretário, a emenda acrescentada ao projeto original, concedendo aumentos a outras categorias de servidores, quase inviabilizou o acordo feito com as forças de segurança do Estado, porque chamou a atenção de todo o País de maneira equivocada, na sua avaliação. A emenda provavelmente será vetada pelo governador, afirmou Bilac Pinto. Se a Assembleia por ventura derrubar o veto, o governo questionará a decisão na Justiça, informou o secretário.

"Foi um alarde, disseram que estávamos dando reajuste a todos os servidores. Isso trouxe um prejuízo enorme para o Estado e fez com que o governo federal nos chamasse em Brasília para esclarecimentos", disse ele. Ainda de acordo com o representante do governo, o principal impacto negativo foi reabrir a discussão sobre Minas não estar pagando a dívida que tem com a União. "Não há ingerência da União sobre o Estado, quem decide somos nós. Mas, se nós podemos dar esses reajustes todos, por que não podemos pagar nossa dívida? Esse é um dos questionamentos que sofremos", lamentou o Bilac Pinto.

Se vetado, dispositivo ainda deve gerar polêmica na Assembleia

O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues (PTB), o vice-presidente, deputado Heli Grilo (PSL), o deputado Coronel Sandro (PSL) e vários outros parlamentares presentes classificaram a referida emenda como "inconstitucional e oportunista". Eles e todos os representates de associações e entidades sindicais presentes à audiência reafirmaram a confiança de que o governador sancionará o projeto original, cumprindo o acordo que havia sido feito com os militares e demais servidores da segurança pública.

AUDIÊNCIA PÚBLICA REVELA A EXCLUSÃO DE ESTUDANTES EM MINAS GERAIS

AUDIÊNCIA PÚBLICA REVELA A EXCLUSÃO DE ESTUDANTES EM MINAS GERAIS

* A PRÁTICA DE NEGAÇÃO DOS DIREITOS PARA ENRIQUECIMENTO DOS BANCOS

* O RETROCESSO NA EDUCAÇÃO EM MINAS

1 – Estamos no mês de março e até esta data existem crianças, jovens e adultos no Estado de Minas Gerais sem escola graças a política de exclusão e retirada de direitos promovida pelo sr. Romeo Zema o governante que entregou a educação aos cuidados de uma fundação financiada por um fabricante multinacional de bebidas alcoólicas e um banco.

2 -   Como sabemos banco não é um estabelecimento para distribuição de dinheiro, ao contrário, os banqueiros concentram as riquezas para o benefício de seus acumuladores e decidem quem tem ou não acesso aos recursos e quando assumem uma posição – mais uma – no Estado querem  o controle das receitas carregando estas para os seus cofres. Eis o resultado do discurso do governante “técnico”, “apolítico”, “liberal”. Eis a chave para o entendimento da política educacional do sr. Zema.

3 – Voltando ao fato matrícula; o quadro apresentado durante a audiência pública na Assembleia Legislativa no dia 10 de março através dos depoimentos de representantes do Ministério Público, Conselho Tutelar, pais, professores, sindicalistas, secretários municipais foi assustador os motivos são os seguintes:

4 - Durante 30 anos os mineiros ficaram livres das terríveis filas e cartinhas de chefes políticos para acesso as escolas estaduais existindo  um processo de matrícula muito simples bastando ao interessado comparecer na escola mais próxima levando os documentos, fotografias 3X4 e depois de matriculado no ano seguinte a situação do estudante  era simplesmente confirmada  e pronto!

5 – O sistema para crianças dos anos iniciais do ensino fundamental era um pouco diferente e envolvia o cadastramento único em parceria com as prefeituras existindo no final desta etapa – geralmente - o encaminhamento às escolas estaduais para o prosseguimento dos estudos.  

6 - Depois de 3 décadas surge o sr. Romeo Zema com seu “NOVO” e decreta como ultrapassado o modelo existente e resolve modernizar tudo criando um sistema online com pré-matrícula, matrícula, vagas remanescentes, além de obrigar ao interessado a indicação de no mínimo 3 escolas – no caso do ensino médio a maioria dos municípios mineiros possui uma ou duas – tudo isso somado a obrigatoriedade do comprovante de endereço em nome dos pais ou do estudante independente deste residir de favor, em imóvel alugado, ocupações, assentamentos.

4 – O resultado da modernização, sabemos todos, foi o retorno das filas e crianças sem escola chegando a quase 3 mil somente em Belo Horizonte conforme números apresentados pela secretaria municipal de educação que denunciou a esperteza do sr. Zema em promover uma municipalização disfarçada, camuflada.

5 – O processo de “modernização” das matrículas do sr. Zema foi copiado do Estado do Rio de Janeiro que possui 92 municípios número inferior aos 853 de Minas Gerais existindo em 852 pelo menos uma escola estadual. As diferenças aprofundam-se quando recordamos que somente a rede pública paulista possui um número superior de estudantes revelando, desta forma, a complexidade das escolas mineiras.

6 - Aqui recordo o seguinte: não há no Brasil -  excluindo o Estado de São Paulo – no setor público ou privado -  organização que supere em números de estudantes, funcionários, unidades de ensino e administrativas a rede estadual de ensino de Minas Gerias tornando a sua gestão uma atividade que exige, no mínimo, conhecimento e entendimento da diversidade presente em seu interior sem falar na necessária competência.

6 – A modernização do sr. Zema, na realidade, centralizou o processo de matrícula como forma de garantir o fechamento de turmas e escolas promovendo, desta forma, uma redução nos gastos da educação – prática vulgarmente conhecida como economia porca - para atender sabe-se lá a quais interesses.

7 – Este interesse em simplesmente excluir gastos fica evidente no texto da resolução responsável pela regulamentação do processo de matrícula no qual é possível ler a transformação do estudante de sujeito de direito em “candidato à vaga”.

8 – Esta prática nos leva a pensar nas discussões a respeito dos ímpetos autocráticos do sr. Bolsonaro verificando-se em Minas a efetivação das práticas autoritárias diante do total desrespeito ao texto constitucional através de uma simples resolução.

9 – Em resumo temos o seguinte: durante 30 anos o Estado de Minas Gerais utilizou um processo “ultrapassado” de matrículas funcionando este muito bem, em 2020 o sr. Romeo Zema resolve modernizar e cria o caos."

Texto Wladmir Coelho