sexta-feira, 10 de julho de 2020

CLIPPING DE NOTÍCIAS: O ACONTECEU NESTA SEMANA

CLIPPING DE NOTÍCIAS: 
O ACONTECEU NESTA SEMANA

RETORNO DAS AULAS EM MINAS GERAIS:
Conselho Estadual de Educação publica portaria que fará estudos sobre retorno das atividades presenciais nas escolas em Minas Gerais

Saiba mais:

REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MG SUSPENSA: 
Votação foi adiada para início de agosto:

Saiba mais:

ANO LETIVO DE 2020

Câmara aprova texto-base de MP que suspende quantidade mínima de dias letivos em escolas


Saiba mais:


Conselho Estadual de Educação publica portaria que fará estudos sobre retorno das atividades presenciais nas escolas em Minas Gerais

Conselho Estadual de Educação publica portaria que fará estudos sobre retorno das atividades presenciais nas escolas em Minas Gerais
Conselho quer um estudo para o retorno das aulas presenciais

Foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, no dia 9 de julho, a PORTARIA Nº 09, de 07 de julho de 2020, que institui comissão encarregada de propor protocolos para o retorno do regime presencial nas escolas do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais.


A Comissão terá vinte dias para entregar o relatório.

Várias entidades fazem parte da comissão, dentre elas o Sind-UTE MG, o Sinpro/MG e a AMIE.

É muito importante lembrar que até o governador reconhece que o Estado de Minas Gerais está no pico da Pandemia e sem indicação de queda na curva de contágio do Coronavírus.

Portanto, a hora é de ficar em casa e não voltar as atividades presenciais.



quarta-feira, 8 de julho de 2020

REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MG SUSPENSA? CALMA, QUE NÃO É PARA SEMPRE.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MG SUSPENSA? CALMA, QUE NÃO É PARA SEMPRE.
Haverá um seminário virtual em entre os dias 14 e 16 de julho e depois, segue o baile: a votação da reforma será no início de agosto/2020

      Realmente o escritor deste blog nem sempre traz a boa notícia, não logo de cara.
     Precisamos elucidar a "suspensão da Reforma da Previdência" em Minas Gerais para não ter a sensação que está tudo resolvido e que nossos direitos estão adquiridos. 
     O ataque a esses direitos se dá num momento de crise em que nós, servidores públicos efetivos, do Regime Próprio de Previdência do Estado de Minas Gerais estamos, seremos obrigados a custear as décadas de ingerência sobre a gestão previdenciária no Estado.

Explicando o que aconteceu hoje (08/07/2020)

A pressão
Houve uma manifestação muito forte na ALMG hoje pela manhã. Deputados e deputadas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se reuniram, na manhã desta quarta-feira (8/7/20), com representantes de servidores das áreas de segurança pública, educação e saúde, que protestaram em frente ao Palácio da Inconfidência contra a reforma da previdência dos servidores públicos de Minas.

Mais de 600 servidores de diversas categorias da corporação estiveram na ALMG para a manifestação e para entregar as suas propostas de emendas aos parlamentares.

Os sindicalistas também reclamaram da escassez de tempo para entender o projeto do governo, que, segundo eles, traz regras complexas e que não foram discutidas com os servidores

O fato:
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas, Agostinho Patrus, do Partido Verde, suspendeu, temporariamente, a tramitação da Reforma da Previdência Mineira.

O motivo 1:
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizará, entre os dias 14 e 16 de julho, um seminário por meio remoto sobre a reforma previdenciária do Estado, com participação aberta à representação sindical de todas as categorias de servidores estaduais afetadas pelas mudanças propostas.

O motivo 2:
Não há acordo entre a oposição e o governo, sobre essa proposta da reforma previdenciária, e ainda o corpo técnico da Assembleia considera que a simples definição das alíquotas, sem tratar da idade mínima de aposentadoria e do tempo de contribuição, não permitiria cumprir o que exige a Portaria 1.348 (do Ministério da Economia)

A justificativa:
De acordo com a Portaria 1.348, as alíquotas deverão estar embasadas em avaliação atuarial que demonstre que a sua aplicação contribuirá para o equilíbrio financeiro e atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Estado. Sem isso, Minas pode não obter o Certificado de Regularidade Previdenciária, um requisito para transferências de recursos federais, celebração de contratos, convênios e empréstimos em instituições federais. Ou seja, o governo federal vai para Minas Gerais.

A Realidade:
Faz parte do contexto neoliberal culpar os servidores públicos pelo caos do Estado.
O governador Romeu Zema mesmo teme externado essas críticas. Ele sabe que o mal servidor é avaliado periodicamente por avaliação de desemnpenho, sabe também que o servidor pode responder administrativamente e perder o seu cargo. Mas o caminho escolhido por ele é jogar a sociedade contra os servidores públicos e "nas suas costas", a culpa pela crise do Estado.
O bom de ser servidor público efetivo e concursado é saber que servimos ao Estado e não a pessoas que estão de passagem pelo sistema. Se nas lojas dele não tem carreira ou não pode haver questionamentos, no serviço público podemos e ainda, não precisamos cumprir ordens ilegais e ainda podemos questionar, com devido embasamento jurídico, as ordens das chefias quando elas não interessam a sociedade.

Fica a dica:
Sabemos que o momento em Minas é de ficar em casa. Mas não fosse a atitude dos manifestantes, a maioria policiais civis, que foram manifestar na ALMG hoje, provavelmente, nem este adiamento haveria.

O Zema está reagrupando suas forças para aprovar a Reforma da Previdência, e nós?

Com todo respeito, live no Instagram, no Facebook, no Youtube e mensagens de impacto de WhatsApp não vão nos livrar da degola.

O momento é de se pensar uma ação coletiva de toda a educação e não apenas pautas pessoais e egoísta visando as eleições deste ano.

Quem nos representa, tem que representar de fato, principalmente os sindicatos, ele que são a nossa força e a nossa voz.

No início de agosto a ALMG vota a Reforma e, provavelmente, vai passar da forma que o Zema quer: ele é governador, é político, tem os cargos nas mãos e vai dar para o centrão mineiro.


terça-feira, 7 de julho de 2020

REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MG: COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO DÁ AVAL A REFORMA

REFORMA DA PREVIDÊNCIA EM MG: COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO DÁ AVAL A REFORMA
Veja como foi e como está a tramitação da Reforma

A Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (7/7/20), parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 46/20, de autoria do governador Romeu Zema. A proposta integra a reforma da previdência dos servidores públicos. A matéria seguirá agora para análise da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social.
O relator, deputado João Magalhães (MDB), que preside a Comissão de Administração, opinou pela aprovação da proposta na forma do substitutivo nº 1, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em reunião na última segunda (6), o relator havia distribuído avulsos (cópias) do seu parecer, para que os deputados tivessem conhecimento do conteúdo.
Em síntese, o substitutivo nº 1 retira mudanças de cunho administrativo da proposta e deixa apenas aquelas que tratam diretamente de questões previdenciárias.
Dessa forma, detalhes técnicos sobre concessões de indenizações, gratificações e adicionais de periculosidade, insalubridade e por trabalho noturno, que constavam do texto original do PLC, foram separados num anexo, para futura inclusão em um novo projeto de lei complementar a ser reapresentado em Plenário.
Embora tenha feito esse desmembramento, o substitutivo não altera as propostas enviadas pelo governador à ALMG.
Em seu parecer, o deputado João Magalhães destaca que o momento econômico-financeiro vivido pelo Estado exige a implementação da reforma da previdência. Ele também ressaltou a necessidade de adequar a previdência estadual às regras federais.
Emendas - Durante a reunião, foram apresentadas nove emendas, cinco delas do deputado Mauro Tramonte (Republicanos). Os deputados Charles Santos (Republicanos) e Zé Reis (Podemos) assinam outra emenda em conjunto, enquanto os deputados Delegado Heli Grilo (PSL), Doutor Paulo (Patri) e Sargento Rodrigues (PTB) apresentaram uma emenda cada. Entre outras questões, as emendas propõem alíquotas progressivas, de acordo com faixas salariais, mas iniciadas em 7%. Todas foram rejeitadas.
O deputado Sargento Rodrigues e a deputada Beatriz Cerqueira (PT) também apresentaram requerimentos que, entre outros pontos, solicitavam a retirada do projeto de pauta e questões de ordem para suspender a tramitação da matéria. Eles também foram rejeitados.
PLC traz novos requisitos para aposentadoria
O projeto de lei complementar, entre outras medidas, estabelece os novos requisitos necessários para a aposentadoria dos servidores, altera as alíquotas de contribuição e cria a nova autarquia Minas Gerais Previdência dos Servidores Públicos Civis do Estado (MGPrev), a partir da cisão do Instituto de Previdência dos Servidores (Ipsemg). Além disso, extingue o atual fundo previdenciário e institui dois outros fundos em seu lugar.
O texto que prevaleceu altera a Lei Complementar 64, de 2002, e a Lei Complementar 132, de 2014, que tratam dos regimes próprio e complementar da previdência dos servidores.
A nova redação avalizada pela Comissão de Administração Pública mantém a proposta de idade mínima para a aposentadoria voluntária de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens, desde que atendidos outros critérios, como tempo de contribuição. A aposentadoria compulsória prevista se dará com a idade de 75 anos.
Para se aposentar, o servidor precisará ter 25 anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e de cinco anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.
Alguns grupos de servidores não estarão sujeitos a essas regras gerais. São eles os professores, os integrantes das forças de segurança (policiais, agentes penitenciários, agentes socioeducativos e agentes da polícia legislativa), os servidores com deficiências e aqueles que atuam em atividades com exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde.
Os proventos dos aposentados não poderão ser inferiores ao valor do salário mínimo ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social, de R$ 6.101,06.
Alíquotas propostas pelo governo são progressivas
Uma das propostas do PLC 46/20, mantida no substitutivo, é a revisão das alíquotas de contribuição dos servidores efetivos, ativos e inativos, e dos pensionistas. O texto estabelece quatro alíquotas (13%, 14%, 16% 19%), que incidirão de modo progressivo e por faixas de remuneração.
Atualmente, os servidores do Estado contribuem com alíquota de 11% sobre os salários. A proposta do governo é elevar os percentuais da seguinte forma:
  • 13%, para a faixa salarial de até R$ 2.000;
  • 14%, para a parcela salarial entre R$ 2.000,01 a R$ 6.000;
  • 16%, para a parcela salarial que vai de R$ 6.000,01 a R$ 16.000;
  • 19%, para a parcela salarial que exceder R$ 16.000.
Cada alíquota incide apenas sobre a respectiva faixa salarial e não sobre toda a remuneração.
O PLC estipula a cobrança das mesmas alíquotas de aposentados e pensionistas. Hoje, a contribuição é sobre a parcela de proventos de aposentadoria e benefícios de pensão que exceda o teto de contribuição do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 
Também são alterados critérios para a concessão de pensão por morte de servidor, levando-se em consideração a idade do dependente, tempo de casamento ou união estável e de contribuição. A concessão da pensão será proporcional à idade do pensionista, passando a ser vitalícia apenas para aqueles que tenham ao menos 44 anos.
A reforma trata somente dos servidores civis. De acordo com a emenda federal, as regras gerais relativas ao regime previdenciário dos militares passam a ser estabelecidas, privativamente, pela União.
Previdência e assistência podem ser separadas
O projeto de lei complementar também cria a autarquia Minas Gerais Previdência dos Servidores Públicos Civis do Estado (MGPrev), que vai gerir o Regime Próprio de Previdência dos Servidores (RPPS).
O Ipsemg, que atualmente faz a gestão do regime próprio, passará a ser denominado Instituto de Gestão do Plano de Saúde dos Servidores do Estado de Minas Gerais, com a finalidade exclusiva de prestar assistência médica, hospitalar, farmacêutica, odontológica e social a seus beneficiários.
Fundos – O projeto propõe, ainda, a criação do Fundo Financeiro de Previdência do Estado de Minas Gerais (FFP-MG), que substituirá o Fundo Financeiro de Previdência (Funfip), instituído pela Lei Complementar 77, de 2004.
Fonte: https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2020/07/07_apu_apreciacao_reforma_previdencia.html