sábado, 7 de agosto de 2010

Dilma mantém 39% e Serra, 34% em nova pesquisa Ibope

Marina aparece com 8% das intenções de voto. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Do G1, em São Paulo

          A candidata Dilma Rousseff (PT) se manteve à frente de José Serra (PSDB) em nova rodada de pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada nesta sexta-feira (6) pela TV Globo. Segundo a pesquisa, Dilma apresentou 39% das intenções de voto; José Serra (PSDB), 34%; e Marina Silva (PV) teve 8%.
         O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 173 municípios de segunda-feira (2) a quinta-feira (5). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma pode ter de 37% a 41%; José Serra, de 32% a 36%; e Marina Silva, de 6% a 10%. Em relação à pesquisa divulgada na sexta-feira (30), Marina passou de 7% para 8%. Dilma e Serra mantiveram os mesmos índices de intenção de voto no primeiro turno.
         Nos levantamentos anteriores do Ibope, Dilma tinha 37% na pesquisa de 31 de maio a 1 de junho; 38% na de 18 a 21 de junho; 36% na de 27 a 30 de junho; e 39% no levantamento de 26 a 29 de julho. Serra tinha 37%, passou a 32%, alcançou 36% e depois foi para 34%. Marina tinha 9%, passou a 7%, alcançou 8% e foi para 7% na pesquisa anterior.
          Dentre os demais candidatos - Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) -, nenhum alcançou 1% das intenções de voto. Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 7% e os que se disseram indecisos, 12%.
          A pesquisa foi encomendada ao Ibope pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 21697/2010.

Segundo turno

          Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o Ibope apurou que a petista teria 44% (considerando a margem de erro, teria de 42% a 46%) e Serra, 39% (de 37% a 41%). Votariam nulo ou em branco 8% dos eleitores. Os que se disseram indecisos somam 9%.
         Na pesquisa divulgada uma semana antes, a petista tinha 46% e Serra, 40%. Aqueles que disseram que votariam nulo ou em branco somaram 6% dos eleitores e os indecisos, 8%.

Avaliação do governo

           O levantamento ainda apresentou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 75%, o governo é ótimo ou bom; para 19%, regular; para 4%, ruim ou péssimo. Dentre os entrevistados, 1% não soube ou não respondeu.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quando a militância digital se traduzir em reais para a campanha

Sobre a decisão do PT de lançar um site para recolher contribuições de campanha na rede, me ocorreu um artigo que (eu, Azenha) li faz tempo, no Times de Londres:
May 25, 2008

Barack Obama is master of the new Facebook politics [Barack Obama, o mestre da nova política via Facebook]
Andrew Sullivan
Na última terça-feira, quando os resultados [das primárias] em Kentucky e Oregon deram às campanhas de Clinton [Hillary] e Obama resultados para que ambos se sentissem bem, outra estatística piscou na televisão. Em abril a equipe de Obama levantou 31 milhões de dólares em fundos de campanha. Os Clinton conseguiram 20 milhões — e o retrato financeiro para Hillary se tornou ainda pior.
Barack Obama agora tem perto de 38 milhões de dólares em dinheiro nas mãos para o restante da campanha, comparados com 6  milhões de Clinton. E a dívida dela é de 10 milhões, sem contar os 11 milhões que ela emprestou para a própria campanha. As dívidas de Obama são de apenas 2 milhões.
Como isso aconteceu? Os Clinton são os maiores nomes do Partido Democrata. O chefe de campanha deles, Terry McAuliffe, já foi presidente do partido. Em dezembro, quando Clinton era a favorita, ela conseguiu usar aquela vantagem para fazer com que os maiores doadores dessem apoio a ela. Hillary tinha o poder do estrelato e temas de campanha bons para apelar a Hollywood (primeira mulher presidente) e a Nova York (ela era senadora eleita pelo estado).
Só existe uma resposta verdadeira para o sucesso financeiro de Obama: a internet. O que Howard Dean, o candidato prévio à indicação democrata, previu em 2004 — quando levantou 27 milhões de dólares online para a campanha — tornou-se realidade apenas quatro anos depois, com um candidato que está em boa posição para tirar proveito da vantagem oferecida pelo poder da rede e por uma geração que está acostumada a se relacionar, pensar, conversar e se encontrar online.
Foi um dos grandes erros de Clinton quando ela deixou de lado as tentativas de levantar dinheiro no Vale do Silício em favor de áreas mais tradicionais de apoio dos democratas. E ela perdeu um elemento chave da nova política: as redes sociais. Ela ainda estava na AOL; Obama era Facebook. Clinton era o PC; Obama, o Mac.
Como Peter Leyden, do New Politics Institute, um think tank influente da Califórnia, diz: “O que é surpreendente é que Hillary construiu a melhor campanha que já foi feita pelos democratas sobre um modelo antigo — ela levantou mais dinheiro que qualquer um, conseguiu o apoio de todos os líderes partidários, montou um time de estrelas de consultores e assumiu controle de uma organização vertical, de comando-e-controle. E ainda assim ela está sendo derrotada por um iniciante que está usando essencialmente um modo diferente, de nova política”.
O novo modelo realmente começou graças a John McCain. A lei de financiamento de campanha de 2002 acabou com a era de apenas alguns grandes doadores financiando os partidos. A quantia legal máxima para qualquer doação individual se tornou 2 mil dólares em 2004 e 2.300 nesta eleição. E assim a chave para levantar dinheiro foi juntar o maior número possível de amigos e colegas para contribuir o máximo de 2.300 dólares cada.
Foi assim que George W. Bush fez — com seus “pioneiros” e “rangers”: amigos e apoiadores que conseguiam juntar dezenas ou centenas de amigos para contribuir. O meio mais comum era através de encontros em casa, churrascos e “árvores telefônicas”, em geral envolvendo o próprio candidato ou um representante dele.
Mas a equipe de Obama se deu conta de que as redes sociais tornaram essas reuniões físicas redundantes: e também se deu conta de que o ponto de entrada na campanha não deveria ser de 2.300 dólares por pessoa, mas de um décimo disso: 200 dólares. A campanha transformou seu site em uma centro de rede social, com um apelo aos jovens baseado em estratégia viral.
Os 31 milhões de dólares levantados por Obama no mês passado — quase tudo online — se tornam ainda mais impressionantes quando se descobre que 94% vieram de doações de 200 dólares ou menos. Um milhão de pequenos doadores se tornou o modelo.
Um dos homens que Obama contratou para fazer este esforço certamente sabia o que estava fazendo: Chris Hughes é co-fundador do Facebook.
Quando você ouvir Hillary Clinton chamando Obama de elitista, é bom lembrar da enchente de pequenos doadores. A campanha de Obama na verdade tem sido a menos elitista e a mais democrática operação de financiamento na história da política dos Estados Unidos. Ele tem mais de 1,5 milhão de doadores individuais, que aparecem com suas próprias listas de e-mail e de redes sociais. E como a maioria nem chegou perto do valor máximo permitido por lei, Obama não tem apenas uma lista de nomes a agradecer; ele tem uma grande lista para pedir mais. É uma máquina de dinheiro como nenhuma outra.
Joshua Green, cuja reportagem definitiva sobre a estratégia de Obama aparece na edição mais recente da revista The Atlantic, aponta para algo mais: “Durante o mês de fevereiro, por exemplo, a campanha de Obama levantou um recorde de 55 milhões de dólares — 45 milhões na internet — sem que o candidato fosse a um único evento”.
Este é outro grande benefício desse tipo de operação baseada na rede: o desgaste pessoal do candidato é reduzido. Ele pode gastar menos tempo nos jantares do frango-borracha, menos horas implorando por dinheiro ao telefone, menos tempo se envolvendo com gente de caráter duvidoso (lembram-se de quantos problemas Al Gore teve em 2000?) e mais tempo cuidando dos discursos, da política, da mídia.
Os comícios típicos de Obama, com grande número de pessoas, precisam ser vistos neste contexto. Não são apenas formas de atrair a mídia. Todos os que queriam entrar no comício de 75 mil pessoas em Portland, Oregon, no fim de semana passado, tinham de deixar o e-mail na porta.
Assim que chegaram em casa depois do evento, um e-mail estava esperando por eles na caixa de correio, pedindo dinheiro ou referência de outros amigos, encorajando os eleitores a formar “grupos de afinidade” e a ampliar mais e mais a rede.
É uma nova forma de fazer política; deve durar muito além da campanha de Obama e mudar a forma de fazer campanhas no futuro. Para Obama o novo método também amplia a mensagem. Seu liberalismo não é ditado de cima para baixo, da variedade gerencial; é mais em linha com a tradição progressista do auto-empoderamento. Uma rede social é o meio perfeito para isso.
Vi isso com meus próprios olhos. Nesta primavera, muitos amigos que nunca foram interessados em política de repente me falaram sobre o trabalho de financiar Obama. Fiquei chocado pelo ativismo deles. Ninguém havia pedido nada a eles. Eles estavam organizando festas ou performances ou encontros através do Facebook e do MySpace, sem qualquer liderança formal vinda da campanha de Obama.
Assim como os vídeos mais famosos de Obama na rede não foram encomendados pelo candidato — foram criados e disseminados espontaneamente online — assim a campanha para levantar fundos ganhou vida própria. O único outro candidato que inspirou tal energia foi o republicano Ron Paul. Sua mensagem não era muito diferente da de Obama: auto-empoderamento, antiestablishment, pr

G1 lista proibições incomuns em países do mundo

G1 lista proibições incomuns em países do mundo

Na semana passada, Emirados anunciaram que vão barrar BlackBerry.
Confira 10 atitudes proibitivas não muito convencionais em diversos países.

Do G1, em São Paulo
Os Emirados Árabes anunciaram que a partir de outubro irão impedir os donos de BlackBerry de enviarem e receberem e-mails e outras mensagens e de navegar na internet. Na semana passada, o Conselho Municipal de uma cidade inglesa proibiu suas funcionárias de usarem minissaias. Confira na lista abaixo 10 proibições 'incomuns' de países:

Proibições incomuns
Palestina fuma o narguiléPalestina fuma o narguilé
(Foto: /AP)
Narguilé para mulheres em Gaza
O grupo islâmico Hamas, que controla a região da Faixa de Gaza, proibiu em julho deste ano as mulheres de fumarem narguilé em ambientes públicos. O motivo é que o ato seria 'contrário às  tradições e normas sociais'.
Muito popular na região, o narguilé é um cachimbo de água que contém tabaco de sabores diversos. Como resultado imediato da decisão, os hotéis de Gaza, deixarão de disponibilizar esse serviço.
Saudita compra rosas em mercado de Riad, em fevereiro de 2009Saudita compra rosas em
mercado de Riad, em
2009 (foto: AFP)
Rosas no dia dos namorados na Arábia Saudita
A polícia religiosa da Arábia Saudita fez uma operação no dia 14 de fevereiro deste ano para fiscalizar a venda de rosas vermelhas e outros artigos relacionados com o Dia dos Namorados, comemorado nesta data em muitos países ocidentais. Segundo a BBC, na data, um buquê de rosas vermelhas saltou de 5 riais sauditas para mais de 30 por causa da procura no mercado negro.
Aviso em loja de cidade alemã mostra que papai noel é proibidoAviso em loja de cidade
alemã (Foto: Prefeitura de
Fluorn-Winzeln/BBC)
Papai noel em cidade alemã
No final de 2008, a câmara municipal de Fluorn-Winzeln declarou a região uma "zona livre de Papai Noel". O objetivo foi tentar substituir o "bom velhinho" pela figura histórica de São Nicolau.
Imigrante mexicana faz lição de casa em Tuscon, Arizona, em abril de 2010Imigrante mexicana faz
lição de casa em Tucson
(Foto:AFP)
Disciplinas sobre minorias étnicas nas escolas do Arizona
Em maio deste ano, o estado norte-americano do Arizona aprovou uma lei que proíbe que suas escolas ensinem matérias sobre o papel das minorias étnicas na história e na cultura americana.
A norma tem como objetivo tornar ilegais os programas escolares em vigor na região de Tucson, que, de acordo com o secretário de Educação estadual Tom Horne, alimentam um "chauvinismo étnico destrutivo".
Fogos croáciaFogos de festa de 2007
na Croácia (Foto: AFP)
Festa de fim de ano na Croácia
Em meio à crise financeira, o governo da Croácia proibiu, no final do ano de 2008, comemorações de Natal e Ano Novo em instituições estatais e companhias públicas como medida para cortar gastos.
"Proibimos a organização de qualquer comemoração de Natal ou Ano Novo ou compra de presentes. O governo também exige que as estatais reduzam as despesas", disse o primeiro-ministro Ivo Sanader durante reunião de gabinete.
gravatas em loja do irãGravatas são vistas em
loja do Irã, em 2008
(Foto: AFP)
Gravatas e lingeries nas vitrines do Irã
A polícia do Irã proibiu, em setembro de 2009, a exposição de gravatas e roupa íntima feminina nas vitrines dos estabelecimentos comerciais. Os manequins femininos com roupa íntima podem ser expostos somente dentro das lojas, desde que não haja vendedor homem no estabelecimento.
aeroporto do nepalAeroporto do Nepal
(Foto: AFP)
Bolsos nos uniformes de funcionários dos aeroportos do Nepal
Autoridades do Nepal aprovaram, em junho de 2009, uma medida que obriga os funcionários do Aeroporto Internacional de Katmandu, o principal do país, a usarem calças de uniforme sem bolsos para tentar acabar com a prática de subornos. A medida foi anunciada pela Comissão para Investigação de Abuso de Autoridade do país, que baseou a decisão em um número cada vez maior de reclamações contra os funcionários.
Coca Zero Coca Zero (Foto: AFP)
Coca-Cola Zero na Venezuela
O governo da Venezuela proibiu, em junho do ano passado, a venda do refrigerante Coca-Cola Zero no país, alegando que seria prejudicial à saúde. A medida foi tomada depois de uma inspeção realizada na filial da empresa Coca-Cola Femsa na Venezuela
Cortes permitidosCortes permitidos pela
cartilha iraniana
(Foto: AFP)
Tipos de cortes de cabelo no Irã
Em julho deste ano, o governo iraniano divulgou uma cartilha com os cortes de cabelo permitidos para os homens, banindo tipos de penteados como o rabo-de-cavalo.
Enfermeira britânica em 2006Enfermeira britânica
em 2006 (Foto: AFP)
Jalecos para médicos no Reino Unido
O governo britânico aprovou, em setembro de 2007, um novo código para regular a maneira de se vestir nos hospitais. A medida prevê a substituição do tradicional jaleco branco por uma nova vestimenta e proíbe os médicos de usar jóias, relógios ou gravatas. O motivo: evitar possíveis infecções.

UFMG oferece programa de intercâmbio com escolas de vários países

domingo, 1 de agosto de 2010

‘Glee’ é o grande vencedor de premiação dos críticos americanos

‘Glee’ é o grande vencedor de premiação dos críticos americanos

TCA Awards elegeu a série como programa e revelação do ano.
‘Lost’ e ‘Breaking bad’ dividiram prêmio de melhor seriado dramático.

Do G1, em São Paulo
Elenco de 'Glee' canta em cena da série, exibida no Brasil pelo canal de TV a cabo Fox.Elenco de 'Glee' canta em cena da série
(Foto: Divulgação)
Aconteceu neste sábado (31) à noite, em Beverly Hills, o TCA Awards, premiação realizada pelos críticos de televisão dos Estados Unidos. O seriado musical “Glee”, assim como no Globo de Ouro e no Satellite Awards, mais uma vez foi o grande vencedor.
A atração da Fox foi eleito programa e revelação do ano. A atriz Jane Lynch, que interpreta a treinadora Sue Sylvester, foi premiada na categoria melhor atuação individual em comédia. Por falar em comédia, “Modern family” foi eleita a melhor série na categoria; em drama, “Lost” e Breaking bad” dividiram o prêmio.
Na categoria melhor atuação dramática, Julianna Margulies, de “The good wife”, foi a vencedora. O épico de guerra “The pacific” ganhou como melhor minissérie ou filme para a TV, enquanto, “Vida”, na categoria de melhor programa de notícias ou informação.

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08/glee-e-o-grande-vencedor-de-premiacao-dos-criticos-americanos.html

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: Enquete: Qual categoria que não vota nos tucanos?

BLOG DA DILMA 13 PRESIDENTE: Enquete: Qual categoria que não vota nos tucanos?: "Enquete realizada pelo blog ficou 30 dias na Blogosfera perguntando ao navegante, 'na sua opinião qual segmento da administração pública de ..."