quinta-feira, 6 de maio de 2010

A GREVE CONTINUA...

 AGORA TA NO ESTADO DE MINAS

Professores da rede estadual mantêm a greve
Glória Tupinambás - Estado de Minas
Publicação: 05/05/2010 17:57 Atualização: 05/05/2010 20:04

 - (Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)

Professores da rede estadual de ensino desafiaram ordem judicial e decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. A paralisação da categoria, iniciada em 8 de abril, foi considerada “ilegal” pelo desembargador Wander Marotta, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), mas o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) optou pelo descumprimento da decisão.

Nesta quinta-feira, às 13h, o Ministério Público Estadual vai receber representantes dos profissionais, dos pais de alunos e da Secretaria de Estado de Educação para tentar solucionar o impasse. E, na próxima terça-feira, os professores se reúnem em nova assembleia em Belo Horizonte.
Além de considerar a greve ilegal, o desembargador do TJMG determinou, na terça-feira, o retorno imediato dos profissionais da educação a seus cargos, sob pena de multa de R$ 10 mil por cada dia de paralisação, limitada a R$ 500 mil. A ação civil pública, com pedido de liminar, foi ajuizada pelo governo do estado contra o sindicato. Em nota, o Sind-UTE informou que está se organizando para assumir a multa diária e que já recorreu da decisão judicial. O Tribunal de Justiça, no entanto, garantiu que não recebeu nenhum recurso até o início da noite desta quarta-feira.A principal reivindicação dos professores é a implantação do piso salarial profissional de R$1.312,85 para jornada de 24 horas semanais e nível médio de escolaridade. Segundo o Sind-UTE, 60% dos trabalhadores aderiram ao movimento, o que representa 100 mil servidores estaduais. A Secretaria de Estado de Educação preferiu não divulgar balanço oficial da paralisação.

http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/05/05/noticia_minas,i=158496/PROFESSORES+DA+REDE+ESTADUAL+MANTEM+A+GREVE.shtml

Um comentário:

  1. Rúbia Cibelle oliveira Gonçalves7 de maio de 2010 às 14:42

    Prezado professor Jakes,

    Sou filha de professora. Estamos eu e minha mãe lendo suas postagens e para nós está sendo um fortalecimento já que a equipe da minha mãe não pretende voltar até que resolvam essa situação. Como é bom ver um professor como você, corajoso. Aliás, para ser professor é necessário ter coragem, o salário mostra isso. Segue a baixo um email que estamos repassando ao maior número de pessoas possíveis. Nos ajude nessa pois passaremos o seu blog para frente também.

    Abraços

    Obs: Somos de Conselheiro Pena,MG. Aqui as três escolas estaduais estão fechadas e já vamos participar da segunda passeata. A comunidade tem nos apoiado muito.

    Por favoor ao lerem isso e verem essa pouca vergonha que o governo está fazendo reenviem a todos os seus contatoos.

    Eu não voto...

    No Aécio Neves, no Anastasia, no Serra e em nenhum dos 37 deputados estaduais que votaram contra o piso salarial, uma lei sancionada pelo presidente da república, Lula, que favoreceria todos os profissionais da educação.
    Você sabia?? As nossas autoridades consideram inconstitucional o direito do profissional da educação de fazer greve, mas não consideram inconstitucional um ajudante de seviços gerais, em fase de aposentadoria, receber menos que um salário mínimo, quando a constituição brasileira fala que é um ato inconstituional um funcionário receber menos que um salário mínimo. Atualmente, esse salário é comum entre os ajudantes gerais das escolas.
    Os professores não tem um piso salarial e sim um teto salarial que não chega ao valor de mil reais contando a maioria com tempo suficiente para aposentadoria , tendo curso superior e pós-graduação. Esse valor inclui benefícios como biênio, quinquênio, pó de giz... Há contra-cheques de alguns desses profissionais no valor de R$850.00. Isso tudo sem contar a falta de condições de trabalho a que são submetido.
    Por favor informe-se mais a esse respeito e como cidadão reflita. Este é um ano de eleição. Como está a educação no nosso país, especialmente em nosso estado???

    Nome dos 37 deputados da Assembléia Legislativa de Minas Gerais que votaram contra o piso salarial dos professores e auxiliares de serviços da educação:

    Inácio Franco [PV], Jayro Lessa [DEM], João Leite [PSDB], JOSÉ HENRIQUE [PMDB], Lafayette de Andrada [PSDB], Leonardo Moreira [PSDB], Marcus Pestana [PSDB], Mauri Torres [PSDB], Pinduca Ferreira [PP], Rômulo Veneroso [PV], Ruy Muniz [DEM], Sebastião Costa [PPS], Eros Biondini [PTB], Zé Maia [PSDB], Alencar da Silveira, Antônio Carlos Arantes [PSC], Antônio Genaro [PSC], Arlen Santiago [PTB], Célio Moreira [PSDB], Delvito Alves [PTB], Dilzon Melo [PTB], Dimas Fabiano [PP], Dinis Pinheiro [PSDB], Djalma Diniz [PPS], Domingos Sávio [PSDB], Dr.Rinaldo Valério [PSL], Doutor Ronaldo

    Veja o que Jô Soares, uma da inteligências do nosso país, escreveu a respeito dos professores:




    JÔ SOARES, A PROPÓSITO DE SER PROFESSOR…

    O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
    É jovem, não tem experiência.
    É velho, está superado.
    Não tem automóvel, é um pobre coitado.
    Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
    Fala em voz alta, vive gritando.
    Fala em tom normal, ninguém escuta.
    Não falta ao colégio, é um “Adesivo”.
    Precisa faltar, é um “turista”.
    Conversa com os outros professores, está “malhando” nos alunos..
    Não conversa, é um desligado.
    Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
    Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
    Brinca com a turma, é metido a engraçado.
    Não brinca com a turma, é um chato.
    Chama a atenção, é um grosso.
    Não chama a atenção, não se sabe impor.
    A prova é longa, não dá tempo.
    A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
    Escreve muito, não explica.
    Explica muito, o caderno não tem nada.
    Fala correctamente, ninguém entende.
    Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
    Exige, é rude.
    Elogia, é debochado.
    O aluno é retido, é perseguição.
    O aluno é aprovado, deitou “água-benta”.
    É! O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.

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