terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Para Superintendente de Ensino, professor Jakes Paulo (parte 1)

Para Superintendente de Ensino, professor Jakes Paulo (parte 1)

No sentido de contribuir com todos/as estou publicando sugestões para um projeto de gestão democrática. Aceito sugestões, desde que não sejam anônimas e tenha email para trocarmos experiências.

PERFIL DO SUPERINTENDENTE DE ENSINO
Antes de qualquer coisa, a pessoa que pretende assumir o cargo de Superintendente de Ensino, deve apresentar algumas características que podem influenciar diretamente na forma em que ele vai conduzir a gestão desse espaço educacional e administrativo tão importante. Não quer dizer que ele precise ter todas elas, mas que se essa pessoa se auto-avaliar e se souber ouvir as pessoas que o cercam, ela poderá ver quais são suas deficiências e saber em quais aspectos precisa melhorar. Vamos ver então algumas características que formam o perfil de uma Superintendente de Ensino.

FATORES QUE MOTIVAM A CANDIDATURA:
 Ø  Ter pré-disposição PARA trabalho coletivo.

 Ø  Ser articulador e mediador dos segmentos internos e externos: o Superintendente deve ser uma pessoa que abra o diálogo com os diferentes grupos existentes tanto dentro da SRE como fora dela, buscando a maior interação possível com esses grupos em favor do desenvolvimento da educação.

 Ø  Ter iniciativa e firmeza de propósito PARA realização de ações.

 Ø  Ser conhecedor dos assuntos técnicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e legislativos.

 Ø  Ter espírito ético e solidário.

 Ø  Ser conhecedor da realidade das escolas.

 Ø  Ter credibilidade na comunidade: o Superintendente precisa ser uma pessoa que transmita credibilidade, quer na sua conduta profissional, como pessoal e até mesmo na familiar.

 Ø  Ser um defensor da educação.

 Ø  Ter liderança democrática e capacidade de mediação.

 Ø  Ser capaz de se auto-avaliar e promover a avaliação do grupo. O Superintendente precisa saber que nem sempre está certo e que nem sempre tem razão, nem ele e muitas vezes nem o grupo. Por isso, ele deve ser capaz de reconhecer isso e tomar as medidas necessárias para corrigir suas deficiências e as deficiências do grupo. Ao entender isso, como um sinal de humildade e fazer uma avaliação de si mesmo e do grupo o diretor está tendo a grande oportunidade de medir seus erros e acertos e corrigi-los a tempo antes que seja tarde demais e comprometer todo o seu trabalho e o trabalho de sua equipe.

 Ø  Ter a capacidade de resolver problemas: o Superintendente deve ser capaz de ver, ouvir, sentir o problema no momento e no local onde está acontecendo, sem fugir dele e sem tentar adiar a sua solução. Os problemas sempre irão existir e o Superintendente deve dar encaminhamento a eles, procurando resolve-los de forma definitiva e não tomando medidas paliativas que somente acobertem o problema naquele momento, permitindo que mais tarde eles se repitam. Buscando sempre a ajuda e a participação de outras pessoas para ouvir suas opiniões sobre a questão e dividir as responsabilidades pelas decisões tomadas.


 Ø  Ser transparente e coerente nas ações.

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